Em 2025, instituições de investimento já investiram quase 25 bilhões de dólares em empresas de cripto, superando em muito as expectativas do mercado.

BlockBeats Notícias, em 29 de novembro, segundo reportagem da DL News, investidores institucionais já injetaram quase 25 bilhões de dólares em empresas de cripto em 2025, um aumento de mais de 150% em relação ao ano passado, superando amplamente as expectativas do mercado.

Entre as principais instituições que participaram das negociações este ano estão Paradigm e Sequoia Capital, focadas em tecnologia, além dos gigantes de Wall Street BlackRock, JPMorgan e Goldman Sachs. De acordo com dados da DefiLlama, os setores mais populares são: exchanges centralizadas (com 4,4 bilhões de dólares em financiamento), mercados de previsão (3,2 bilhões de dólares) e plataformas DeFi (2,9 bilhões de dólares).

Jordan Knecht, diretor de estratégia institucional da empresa de serviços blockchain GlobalStake, destacou: “Os projetos que atualmente atraem capital precisam atender aos requisitos de transparência regulatória, resiliência operacional e integração com instituições financeiras tradicionais e seus padrões. Em um mercado volátil, os investidores preferem modelos de negócios sustentáveis com prioridade para conformidade, estabelecendo uma base de longo prazo para a classe de ativos.”

Charles Chong, vice-presidente de estratégia da consultoria cripto nativa BlockSpaceForce, afirmou: “O ambiente para startups de cripto está mudando, com o capital fluindo para players mais maduros, cujas receitas e modelos econômicos unitários sustentam suas avaliações. Isso não é um sinal de fraqueza do mercado, mas sim de sua normalização e amadurecimento; as rodadas de financiamento estão se tornando mais racionais, com maior foco nos fundamentos e menos impulsionadas por especulação reflexiva.”

Georgii Verbitskii, fundador da empresa de investimentos em cripto TYMIO, acredita: “O mercado cripto está seguindo o mesmo padrão de outros ciclos tecnológicos — em todos os grandes ciclos tecnológicos, o capital sempre é investido primeiro em infraestrutura de base, antes de fluir para aplicações voltadas ao consumidor.”